segunda-feira, julho 13, 2009
Saudades que se entranham
(...)
Lá fora, levantara-se com o vento, um som, a princípio inaudível ao ouvido do ser humano, tornando-se cada vez mais alto, intenso, assustador.
Um grito, um urro, sem tempo, sem fim, sem definição, invadiu o mundo dos vivos com a natureza na mente de cada Homem.
Um mocho cruzou os ares levando consigo a sabedoria dos tempos.
Nuvens cobriram a lua e o céu, lançando sombras negras e profundas sobre o gelo branco que inundava os campos.
E através da gélida luz, as pedras fizeram chorar os mortos, com a saudade que Adrianna tinha entranhada na alma!
(...)
"Saudades que se entranham"
0,70 x 0,50
Óleo em tela de Ana Garrett
Excerto de conto de Paulo Roderick
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28 comentários:
E não é que existem mesmo essas saudades que se entranham?! De pessoas, dos momentos, talvez até de uma certa magia de tempos idos... :)
Mas não há dúvida que o caminho é prá-frentex! Não simplex! Mais a dar para o complexadex! Nem sempre cantando e rindo, mas em frente!
Beijocas!
Ah, as saudades que entranham conheços eu muito bem, se conheço, até doem, e por isso o grito do Anjo alado...
Beijinhos e como smepre, belissima pintura, ah, que casa enorme para ter tantos quadros...e como estadod e espirito que ando, nem comecei ainda o meu quadrinho...Beijinhos meu amigo..laura.
As saudades quando são fortes ficam-nos na pele, nos sonhos como fantasma da vida.
Gostei muito desta tela.
Beijokitas aos dois, que estão ambos de parabens por tão agradável trabalho.
Tens toda a razão teté!
HJá saudades que se entranham e sabem bem! Outras nem por isso! Doem só de sentir!
Mas o caminho é para a frente!
Laura, no meu ponto de vista, o pessoal que veio de África, deve ser o que sente mais saudade entranhada!
Deve ser uma angustia e saudade pelo que se teve e passou a ter...
Quando me refiro a ter tido, não me refiro a bens materiais. Refiro-me à liberdade, aos grandes espaços, à natureza, à beleza única que por mais se queira, não existe por cá!
Quanto à casa, Laurinha, não nos podemos queixar, graças a Deus, bem peo contrário, mas não vivemos no Palácio da Pena nem coisa que se pareça!
Muitos quadros estão encostados no atelier dela!
Beijocas.
"As saudades quando são fortes ficam-nos na pele, nos sonhos como fantasma da vida."
Parisiense, hoje estás poética, romântica!!!!
Gostei
:-)
Saudades que se entranham e nos fazem doer a alma... sei o que é isso... E a tela de Anna representa bem isso.
beijinhos aos dois
Primeiro estranha-se, depois entranha-se...
E quando se sente saudade do que não se viveu?? Ou do que está para vir??
Estranho?...
beijo
Hoje sonhei com um falcão velho de penas molhadas e cego de um olho, para além disto humanóide, tinha um coração num saco à cintura e uma espada no outro lado. Mostrava-me imagens assim, desoladoras e misturadas com casos da minha vida e dizia-me: "tens de descobrir a raiz da saudade"
Certo moço roderick, certissimo porque andar em África na imensidão das savanas, no Planalto, onde fosse, nos kilómetros de queimadas ainda a arder, nas milhares extensões de terreno quase um deserto, enfim, ali havia liberdade para uns e não para outros, mas, sempre me senti em casa, ali, onde a terra começa, o mar vive entre todos e o céu se aproxima de nós, cada vez mais perto, mais perto...
África terra amada, terra minha..que jamais sairá de mim...Aqui de nada tenho saudade, porque estou cá, e... Beijinhos meus, laura
Oh! E eu que por instantes pensei ser a causadora de tal "entranhamento" ...
mas o grito, aquele grito que suou mais alto que os outros, esse confesso que não foi nada humano ... foi mesmo "diabólico"
dentadinhas
e quando se entrenham essas saudades.. corroiem tudo !
ah! essas saudades consomem tanto!
Beijos, Senhora!
Natacha, acontece-me muito isso! Saudades do que não vivi!
É estranho, não é?
Hornedwolf. Mete sal nas penas da cauda do bicho, que ele não voa mais.
Ah! E a raiz da saudade está enterrada algures no Monte da Lua entre duas pedras hexagonais!
Laura, diga-se, em abono da verdade, que se para lá voltasses, havias de ter saudades deste cantinho!
Português ou lusofono é assim!
Cuasca, e é verdade. Foste a causadora desse entranhamento na história, não tivesses sido a Diávolla!
Teresa, as saudades quando se entranham, até corroem a alma!
Beijos
Teresa Durães. Vá, deita na marquesa! Vá, conta lá! Desabafa!
;-)
lindo quadro!
Adriana, obrigado!
Gosto muito dos fundos das telas da Ana.
Ó rapaz desculpa lá a minha teimosia, mas não há cá tateias...
Tu és um extra-terrestre!!!!
Um Terreno(Terra) não escreve assim, com uma imaginação sem limites...e, uma Terrena não pinta com tanta alma a saudade entranhada!!!!
Sabem que mais???!!!
P A R A B É N S
oxi saudades que se entranham mto bom!!
Predatado, e das frentes?
Maria Soledade! extraterrestre eu? Não trabalho no Planeta Agostini!!!!!
Ferrockxia, obrigado!
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