Bebia o sabor e aroma da flanela quente e cheia de odores de infância naquelas noites escuras e silenciosas, nas visitas de fim de semana à sua avó velha, bisavó que de nome apenas era, simplesmente, velha.
Não de velha, velha.
Velha de doçura e amor.
Velha de protecção e de rugas que contavam muitas histórias.
Histórias e estórias de uma vida.
De muitas vidas reunidas numa só.
Histórias que já tinham rugas.
Rugas daquelas de quem já tinha vivido muito e muito mais tinha para contar.
Com os seus pequenos e grandes olhos perscrutava o horizonte daquele quarto cheio de penumbra.
Doces silêncios enchiam o ar enquanto observava as sombras de tudo o que o rodeava.
Sentia-se bem.
Quente e protegido.
Com uma paz na sua alma que o levava ao encanto e descanso nos braços de Morfeu.
Asssim eram as noites na casa de sua bisavó.
Plenas de doçura e encanto revolto em velhos lençóis de flanela.
Robô Selvagem | Crítica
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No dia 10 de outubro, chegou aos cinemas brasileiros “Robô Selvagem“, uma
adaptação do livro de Peter Brown, dirigida por
O post Robô Selvagem | Crítica ...
Há 7 horas
18 comentários:
Ah, pois eu gostaria de ter uma figura assim na minha vida.
Não tenho, então vivo a experiência através das experiências dos outros.
Obrigada pela visita.
Seja sempre bem vindo.
Suaves recordações com a ternura da flanela. Um óptimo texto. **
Tive uma avó que me deu essas recordações. É bom tê-las, pena não as poder mais viver.
hoje venho fazer-te um convite para passares lá no Voando.
Amigo, apenas passei, li, gostei e, desandei. Mil abraços e beijinhos para compensar a ausência..laura
Belo texto cheio de ternura!
Abraço
Oi Roderick.
Dando uma passadinha para ver as novidades e desejar uma FELIZ PÁSCOA! :-)
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"Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens;
somos filhos da Páscoa.
Os mares existem; os cativeiros também.
As ameaças são inúmeras.
Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar;
um sentido oculto que não nos deixa parar;
uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir!
E assim seguimos. Juntos.
Mesmo que não estejamos na mira dos olhos.
O importante é saber que,
em algum lugar deste grande mar de ameaças,
de alguma forma estamos em travessia..."
Pe. Fábio de Melo
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DESEJO UMA PÁSCOA MARAVILHOSA PARA VOCÊ E TODA A SUA FAMÍLIA!
♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥
http://brincandocomarte.blogspot.com/
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É tºao bom ter a casa da avózinha, a lareira, os potes a aquecer água, a sopinha gostosa como não há outra, o amor da avózinha tão doce e delicada, tão ternurenta que ainda ajudou a criar os meus ninos nas férias aqui, ah, que saudadinha temos dela...Beijinho a tu de quem tenho saudade..laura
Adorei o Blog.
Sim, a felanela, algumas ocasiões do ano é muito acolhedora.
Abraços.
Estamos em Maio...foste para a Conchinchina? beijinhos.
adoro teus textos...
belissimo texto!
faz-me, sem dúvida, lembrar as minhas idas a casa da minha avó que espero que continuem a ter esta mesma sensação durante muitos mais anos. muito bem descrito.
vou seguir. espero que possas dar um "salto" ao meu espaço tambem... fica o link..
http://orgaos-em-falha.blogspot.com/
e com permisão adicionarei este blog aos meus links...
abraço, Lviz
Há muito que ando desaparecida mas passei aqui e não quiz deixar de escrever o meu testemunho.
Nunca dormi em casa de minha bisavó, mas do pouco tempo que com ela passei ficou-me uma imagem LINDA!!
Beijos para todos.
Alexandra
Viva, Roderick! Lamentavelmente só hoje me deparei com um comentário seu no meu blogue Viver+Alzheimer. já bem antigo, a propósito do compromisso da minha filha Joana (uma jovem dedicada à engenharia e à escrita...). Peço desculpa por negligenciar o blogue (ai de mim...) e não ter reagido, a tempo, ao seu comentário. Vim agora aqui ao seu espaço e gostei imenso da sua escrita.Vou adicioná-lo, na esperança de voltar.
Muito obrigada pela sua visita. Volte, pf.
ó grande maluco que trocaste o blogue por face book , deu-me saudade e vim ver se estarias operacional, e.... nada, beijinhos.
Tchiiii... não passava aqui há algum tempo...
Tudo de bom para vós três!
Beijinhos cintilantes com aroma a alfazema (para disfarçar o cheiro a mofo da flanela :D)
E eu a pensar que havia post novo para rir, sonhar, recordar, ó mê Princêpê, atã?
beijinhos ao Sebastião e Ana e pra tu, ora pois.
laura
Hum...
Que delicia caro amigo seu espaço ;)
Voltarei com mais tempo para ler-te como mereces...
Beijinhos doces
Da Iana ;)
Nos blogs conhecida como a Rosa amiga loooll
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